Diários de uma Escritora #2 - O dia em que eu me assumi

Oi, gente! Como estão?

Tenho recebido muitas mensagens no inbox do meu Instagram, pedindo pra eu falar um pouco sobre como me tornei escritora, dicas de escrita e formas de desenvolver um enredo. Com isso, decidi fazer uma série de posts no blog voltados à escrita, dando continuidade aos meus Diários de uma Escritora que já postei aqui no site. 

E hoje, retomaremos à serie contando um pouco como foi o processo louco de quando eu finalmente me assumi escritora:

Sempre fui estranha, confesso, e era um sonho antigo meu cursar Direito – ainda que, desde meus sete anos, escrever fosse minha maior paixão. Sempre tive diários e adorava desabafar nos meus caderninhos dramáticos (confesso nº 2).

Com 13/14 anos, meu amor pelos livros se consolidou, com ajuda do meu autor favorito da época, Jostein Gaarder, e toda a saga melodramática de Crepúsculo (quem nunca? hahaha). Foi aí que eu descobri o fantástico mundo das fanfics. Eu ficava horas e horas da minha adolescência lendo e escrevendo realidades alternativas, foi uma época incrível em que me vi desenvolvendo algo que jamais pensei dar continuidade anos mais à frente.

Capa de uma das minhas fanfictions, Notas Suicidas (link para acesso), que repostei na plataforma Wattpad.

De tantos anos lendo e escrevendo, me surgiu a oportunidade de publicar aos 14 anos meu primeiro livro original, pela extinta editora Mojo Books. Ele é baseada no álbum I-Empire, da banda Angels & Airwaves, já que a proposta da editora era exatamente esta - de transformar em história as músicas que mais amamos. Embora publicado em e-book, foi um sonho realizado pra mim!

Capa do meu primeiro livro, I-Empire, por enquanto indisponível (porque a editora fechou).
A vida seguiu, e aos dezessete anos passei no tão suado vestibular para a Faculdade de Direito. E enquanto eu seguia meu sonho de infância, acabei me perdendo. O Direito me consumiu. Não tinha mais tempo nem cabeça pra ler, muito menos escrever (quem é universitário, ainda mais de um curso denso como este, sabe muito bem o quanto é difícil conciliar estudo e vida pessoal, morando a 1545421 km da faculdade e trabalhando mais longe ainda).

Só depois que me formei vi o quanto foi triste abrir mão de algo que me fazia tão bem. Terminei a faculdade arrependida, totalmente deslocada do propósito que abracei com tanta força e muito (muito) triste.

Pela misericórdia de Deus (só pode ser Ele quem fez isso), os livros novamente me salvaram. Com 23, recém-formada e sem emprego, voltei a ser quem eu realmente sou. Lembro de ter me comprometido a terminar um projeto iniciado na adolescência (meu livro Scripta), ainda que Dimitri Costello já gritasse em minha cabeça, sobre o quanto ele precisava se tornar Alfa da Volk (já nascia aí, sem eu me dar conta, a @trilogiasubversivo)

Não teve jeito. Voltei a ler e a escrever num ritmo ainda mais intenso de quando eu era adolescente, e vi o quanto aquilo me fazia bem (muito mais do que advogar). Eu precisava me levar à sério.

Foi em janeiro de 2018, com muito trabalho mental, lutando contra a timidez e a negação, que eu nasci (risos desesperados).

Desde então, escrevi 04 livros completos, dois contos e um novo livrinho já está aí com 94 páginas de muita treta ❤️.

Esse foi um resuminho da minha história na escrita.

Agora, quero saber de você: além de leitor, já escreveu alguma história?

Também ama escrever tanto quanto ler (como eu)?

Ate o próximo Diários de uma Escritora!

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